A Ilha do Mel sofre ao longo dos anos com algumas queimadas e muitas delas são praticadas por péssimos hábitos dos visitantes, como o registrado no final de 2018.

A mudança de temperatura, caracterizada por tempo mais seco e queda na umidade relativa do ar, é considerada um dos principais fatores que propiciam o aumento de casos de queimadas em áreas como o do Farol das Conchas.

Além de ser prejudicial à saúde humana a prática ocasiona na perda de matéria orgânica, deixando o solo exposto à  erosão e à ação das chuvas. Sem a cobertura da vegetação, as encostas dos morros e áreas próximas ao mar correm maior risco de desmoronar, provocando desabamentos de terra e rochas, com graves consequências. 

O click do Thiago Lopes (@thiagolopesc_) registrou o contraste de uma área degradada e outra, ao lado, preservada no Farol das Conchas. Ponto turístico esse que sofreu com queimadas no último ano.

O contato das bitucas de cigarro lançadas no mato e as fogueiras de acampamentos,  com a vegetação seca são algumas das principais causas dos incêndios neste período.

Morro do Farol das Conchas incendiado (Click do @thesearch12)

Cabe ressaltar que as queimadas nos últimos anos na nossa Ilha do Mel são todas de origem humana, umas propositais e outras acidentais, mas sempre pela ação humana. Para você ter queimada natural você precisa da existência de raios.